Desde a descoberta do Brasil e a formação das Entradas, Bandeirantes
organizavam expedições pelo interior do continente a procura de tesouros ou
jazidas minerais que pudessem ser saqueadas ou exploradas.
Organizadas por uma
nação sem muitos conhecimentos da exploração mineral, a escravidão da população
indígena foi uma das principais ações das Bandeiras.
Quando do descobrimento do Brasil, o mundo conhecido na época passava
por revoluções de ordens políticas como a contra-reforma religiosa e a
conseqüente perda de espaços ocorridos no norte da Europa, a serem compensadas com
medidas de evangelização católica dos povos recém descobertos.
O sucesso das explorações espanholas nas regiões do México e Peru
durante o século XVII, conquistando povos com alguma tradição na exploração e
beneficiamento de metais preciosos, despertou também interesses dos Portugueses
por uma exploração mais detalhada dos recursos minerais, existentes em abundancia
na região continental recém descoberta.
Sobrepondo a descoberta e extração de diamantes no século XVII, o Ciclo Econômico
do Ouro caracterizou-se por ações predatórias ao meio ambiente, por
imprevidente desequilíbrio que causava desabastecimento e, conseqüentemente,
ciclos de fome que castigavam os pioneiros da mineração.
Por falta de conhecimento técnico,
as autoridades da época se limitavam a cobrar impostos e a manter privilégios
corporativos relacionados à coroa portuguesa.
Em 1875, pelo Decreto 6026 o Imperador D. Pedro II criava a Escola de
Minas de Ouro Preto, numa tentativa de introduzir modernidades tecnológicas na
mineração brasileira.
Ram☼n
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