quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Google Livros





Google Livros
 
Para os adeptos de uma boa leitura o portal google, sempre inovador, apresenta em seu conteúdo intitulado Google Livros, um vasto acervo de boas publicações.  A área ambiental, mesmo que composta por poucos exemplares em português, pode nos oferecer obras com grande qualidade em conteúdo.
 
Uma obra sugerida em seu blog de noticias, o coordenador do curso de Tecnologia em gestão ambiental, Ewerton Pires, Unopar Londrina, pode ser acessado por este endereço.
 
 Saber Ambiental – Enrique Leff  (em espanhol com numero de páginas limitadas).
 
Outras obras de excelente conteúdo também podem ser acessadas pelas ferramentas de pesquisa disponibilizadas no portal.
 
Alem do Google Livros, o Google Acadêmico  também é outra ótima ferramenta de pesquisa para trabalhos e pesquisas escolares, apresentando conteúdo académico e com o aval de universidades e faculdades brasileiras. Seu conteúdo é aceito como referencia bibliográfica por quase a totalidade das instituições de ensino do país.
 
Ainda em desenvolvimento, estes portais celebram parcerias com editoras e autores, propondo novas modalidades de ajustes comerciais entre as partes e um maior uso da midia informática na divulgação, distribuição e comercialização de obras literárias das diversas áreas do conhecimento.
 
Oportunamente apresento a sugestão da conduta de uma maior responsabilidade sócio-ambiental nos dizeres; "Lembre-se de sua responsabilidade e compromisso com o meio ambiente, imprima somente o necessário e use frente e verso do papel ao imprimir."
 
Ram☼n

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Embalagem 100 % natural



A empresa Ecovative Design desenvolve  um produto denominado Mycobond para ser usado em embalagens com propriedades e utilidade semelhante as fabricadas em polímeros.
Composto de restos agrícolas e cogumelo, ela tem um processo de fabricação que requer somente 1/8 da energia e 1/10 do dióxido de carbono de embalagens de espuma convencionais. 

Além de usar somente fontes renováveis, que não dependem do petróleo, a embalagem, depois de usada, serve como adubo para o jardim. 

A ideia é Gavin McIntyre e Eben Bayer, dois alunos do Instituto Politécnico Rensselaer, que fundaram a Ecovative Design em Nova York, Estados Unidos. Materiais como sementes de algodão ou fibras de madeira são usados para alimentar as fibras do cogumelo mycelia, que crescem em à temperatura ambiente em local escuro. 

Esse crescimento se dá em uma estrutura plástica moldada, que pode ser customizada a pedido do cliente. Portanto, não se gasta energia modelando os produtos: ele já "cresce" na forma correta. Uma vez pronta, cada peça é aquecida para cessar o crescimento do fungo.

Mycobond, em seu processo de fabricação, gasta um oitavo da energia necessária para gerar o mesmo volume de espuma e possui uma emissão de CO2 muito menor. 

Outra vantagem é que ele não depende de combustíveis fosseis para ser produzido e pode ser descartado no quintal, servindo de adubo para as plantas.

Na verdade, a Mycobond é uma espuma tão natural que não haveria nem mesmo problema em comê-la – apesar do produto não possuir valor nutricional e, segundo a fabricante, ter uma gosto não muito agradável.
As embalagens, chamadas EcoCradl, podem ser encomendadas no site da empresa - que também desenvolve outros produtos com o Mycobond, como isolamento térmico para casas.

Site: Ecovative Design

terça-feira, 3 de agosto de 2010

Resumo da Política Nacional de Resíduos Sólidos

 Responsabilidade compartilhada

Será introduzida na legislação a responsabilidade compartilhada envolvendo sociedade, empresas, cidadãos e governos na gestão dos resíduos sólidos. O texto estabelece, por exemplo, que as pessoas terão de acondicionar de forma adequada seu lixo para posterior recolhimento, inclusive fazendo a separação onde houver coleta seletiva.

Logística reversa
 
As empresas deverão realizar o recolhimento, a reciclagem e a destinação ambientalmente correta de determinados resíduos sólidos após o consumo, como no caso de agrotóxicos; pilhas e baterias; pneus; óleos lubrificantes; lâmpadas fluorescentes; e produtos eletroeletrônicos. As empresas poderão comprar produtos ou embalagens usados, atuar em parceria com cooperativas de catadores e criar postos de coleta.

Coleta seletiva
 
Materiais recicláveis descartados ao final da sua vida útil deverão ser reaproveitados sob a responsabilidade do serviço público de limpeza urbana. Para fazer isso, o Poder Público deverá estabelecer a coleta seletiva, implantar sistema de compostagem (transformação de resíduos sólidos orgânicos em adubo) e dar destino final ambientalmente adequado aos resíduos da limpeza urbana (varredura das ruas).

Lixões
 
Será proibida a criação de lixões. Todas as prefeituras deverão construir aterros sanitários adequados ambientalmente, onde só poderão ser depositados os resíduos sem qualquer possibilidade de reaproveitamento ou compostagem. Será proibido catar lixo, morar ou criar animais em aterros sanitários.

Cadastro
 
Pessoas jurídicas que operam com resíduos perigosos serão obrigadas a integrar um cadastro nacional e a elaborar um plano de gerenciamento desses materiais. No licenciamento ambiental de empreendimentos ou atividades que operem com resíduos perigosos, o órgão competente poderá exigir a contratação de seguro de responsabilidade civil por danos ao meio ambiente ou à saúde pública.

Outras proibições
 
Serão vedadas práticas como o lançamento de resíduos em praias, no mar ou rios e lagos; o lançamento a céu aberto sem tratamento, exceto no caso da mineração; e a queima a céu aberto ou em equipamentos não licenciados. O texto proíbe também a importação de resíduos perigosos ou que causem danos ao meio ambiente e à saúde pública.

Adaptação : Amarnatureza.org

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Novo Google Earth exibe chuva e neve em tempo real (em poucos países)

Google Earth é um programa  desenvolvido e distribuído pela empresa Google que mostra o globo terrestre a partir de imagens de satélite e de fontes diversas.

O programa gera mapas bidimensionais simulando paisagens presentes em todo o Planeta Terra a partir de imagens de satélite. 
 
Com ele é possível identificar lugares, construções, cidades, paisagens, entre outros elementos. O programa é distribuído em duas diferentes versões: Google Earth, a versão grátis com funções limitadas e o Google Earth Pro, que se destina a uso comercial.

O Google Earth permite-lhe voar para qualquer local na Terra para ver imagens de satélite, mapas, terrenos, edifícios em 3D, desde galáxias no espaço até aos desfiladeiros dos oceanos. Em sua ultima versão o programa exibe em tempo real (em alguns países), as condições do tempo como chuva e neve com precisão de local e horário. Nesta ultima versão apenas partes da América do Norte e Europa podem exibir estas condições de tempo mas isso deve ser ampliado em breve.

Para se observar estas condições o usuário deve-se ativar a camada Radar onde certas áreas aparecerão destacadas (verdinha as áreas onde o tempo é exibido). Logo após selecionado o local, ativar a camada de nuvens, e a seguir navegar (ou dar zoom) até um local onde esteja chovendo ou nevando. Londres é um bom local para testes  por chover quase que constantemente.

Como selecionar a camada

O post no blog do Google Lat Long não deu detalhes da precisão do sistema, mas dentro das áreas suportadas deve servir para visualizar condições do tempo entre bairros na mesma cidade. Para baixar a  última versão do Google Earth vá em  earth.google.com .

Política Nacional dos Resíduos Sólidos

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva irá sancionar nessa segunda-feira (02/08) a nova lei que institui a Política Nacional dos Resíduos Sólidos. Aprovada pelo Congresso, a proposta prevê o fim dos lixões e estabelece regras para a gestão dos resíduos no Brasil. 


Entre as novidades, está a obrigatoriedade de estados e municípios elaborarem um plano de coleta seletiva. 

A nova lei, que entra em vigor a partir da publicação no Diário Oficial da União, determina que as prefeituras devem construir aterros sanitários adequados ambientalmente, onde só poderão ser destinados os resíduos sem qualquer possibilidade de reaproveitamento ou reciclagem. 

A proposta prevê ainda o sistema de logística reversa. Por esse sistema, empresas responsáveis pela fabricação e comercialização de produtos recicláveis e reutilizáveis devem recolher esses materiais do mercado. A nova lei, no entanto, não prevê de que forma se dará essa logística. Isso ainda depende de regulamentação para ser colocado em prática. 

O projeto que cria a Política Nacional dos Resíduos Sólidos foi aprovado no Congresso após quase 20 anos tramitando na Casa. A nova lei é considerada um marco na gestão do lixo no Brasil, que até então não tinha nenhuma lei nacional que estabelecesse regras para administrar o lixo produzido pela sociedade.